Pregão
Eletrônico // Foz do Iguaçu
Esse artigo é um Remake (nova versão) da matéria Sócio de Coveiro, quer defunto!
Quarta-feira,
30 de outubro de 2019
Assunto vindo desde um comentário no Face Book feito por R. Azevedo sobre a dificuldade e a burocracia na compra de alimentos para o pequeno zoológico mantido pelo município de Foz do Iguaçu.
Esse
artigo se refere ao Pregão Eletrônico. O pregão
eletrônico é uma “evolução”, eu diria, um retrocesso de algo marcado desde o
princípio, a que se deu o nome de: licitação e que venceu seu prazo de existência
legal [...] e foi transformada em: pregão eletrônico. O vereador funcionário
público de carreira, Eliseu Liberato, pessoa honesta, fez
menção favorável ao pregão eletrônico, quando da questão das lâmpadas Led.
Processo que sofreu um inquérito de averiguação com um
resultado previsível e insosso. Creio que, com o pregão eletrônico, o mesmo resultado
do inquérito que obtiveram com a “licitação” não eletrônica, não o teriam com o
pregão eletrônico.
1. Não foi o prefeito quem
inventou o pregão eletrônico [...] que pressupõe alternativas
igual aos sites de hotéis: "no mesmo hotel v. encontra vários
preços".
2. O pregão eletrônico é
uma licitação eletrônica. Onde as empresas, que se unem ao monopólio, nem se dignam a mandar representantes.
3. O “pregão”,
significa dizer: monopólios secundários, de alimentos [...] de
<<cooperativas>> ligadas a políticos estaduais e federais [...]
pelo viés do PPP e a terceirização.
4. Cabe aos políticos e
sindicalistas [...], imporem aos municípios um sistema
eletrônico, transparente de compras!
5. Quando o sistema se
impõe [...] anula o que seria o mais lógico: compra no próprio município!
6. Erro político e
econômico em função de acordos: "todo o processo deveria ser feito dentro
do município e, de conhecimento público". Poderia sair no
jornal local, o que é o melhor controle desde que o jornal não fosse controlado
[...]. No entanto, si o prefeito decidir – resolver a questão
dentro do próprio município, mantendo “o capital” dentro do município [...], o
próprio MP processa o governo municipal, em função da
“lei do pregão”. Ou seja, "se ficar o bicho come, se correr o bicho
pega".
7. De outra forma, o MP é
acionado por possíveis "concorrentes", também de
fora da cidade ou, que não se sentem contemplados.
8. Um Zoo, não ter um
responsável [...] pela compra de alimentos e depender [...] de secretarias
[...], me parece absurdo além de uma total ausência
de confiança, o que inviabiliza o Estado, por
uma <<segunda>> vez, depois da “licitação eletrônica obrigada”.
9. Um comprador direto,
faria compras dentro do município, com vários
fornecedores de dentro do município, comprometendo moralmente [...]
vários fornecedores da cidade. A possibilidade de corrupção
seria pequena, e desde que, público. Seria quase um “máster chefe”
de grande hotel.
10. Os deputados e os monopólios querem <<participar>> das
economias dos municípios. Isso não é função de político.
11. Rejeitam a
integração dos municípios, com receio que eles criem a sustentabilidade
(real), regional.
12. A meu ver o prefeito, seja ele quem
for é mais uma vítima do sistema. Não, uma pobre vítima, mas, uma vítima da
própria falta de atitude política municipal, falta de uma imprensa
forte e, uma inócua representação nas Assembleias do
Estado.
João ...
Imagine o João, João foi autorizado a criar
porco para fornecer nas escolas pagãs. Depois de João, veio mais dois amigos de
João e alguns parentes, todos criando porcos para fornecer a um mercado pagão.
E fizeram leis, garantindo que João e seus amigos continuassem fazendo isso.
Certo dia, aparece um outro criador de porcos mais poderoso que João e seus “amigos
concorrentes”, juntos. A lei do Estado maior garante que ele
possa vender o seu porco. Isso irrita
profundamente o João e seus amigos que se obrigam a apertar-o-cinto e aumentar a produção e <<forçar>> um pouco mais, o trabalho. E tudo isso, regulamentado na lei. Vai
ficando claro a João [...], que há um poder externo à cidade [...]
que o força, a ele, aos seus amigos concorrentes e as pessoas que trabalham com
eles. Inicialmente, ele culpa o principal concorrente, que chegou
depois [...] e trouxe consigo essa modalidade competitiva que lei nenhuma
consegue controlar [...]. E João chega a pensar em criar porcos para o grande
produtor de porcos. Com criam galinhas infladas, para grandes empresas.
Afinal, João e seus amigos participam de um clube seleto
de grandes comerciantes e eles têm uma visão econômica diferenciada. Aquela
visão de futuro, grandes negócios com outros países e assim
por diante. E João se sente um inútil e começa a ter problemas com a própria
produção. O curioso é que ninguém, de poder na cidade se preocupa com
isso, pareceria que estivessem comprados [...], mas era péssimo admitir isso e
não podia fazer isso em público, sem provas [...]. Esses amigos do clube,
tinham um rito de prosperidade [...] quem questionasse
isso, estaria fora do clube. De fato, João e seus amigos, apenas praticavam uma
concorrência infantil, respondendo ao mercado local e não
imaginavam o que seria uma concorrência profissional de grandes
homens [...], grandes negócios [...]. Claro que essa concorrência
profissional tem nome e é Monopólio,
Cartel, Truste, Corporação, Globalização e Nova
Ordem Mundial e por isso, as Corporações do Estado municipal, temem em se arvorar na defesa do João criador de porcos em uma
cidade paganizada.
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