sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Pregão Eletrônico // Foz do Iguaçu



Pregão Eletrônico // Foz do Iguaçu


Esse artigo é um Remake (nova versão) da matéria Sócio de Coveiro, quer defunto!



Quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Sócio de Coveiro quer Defunto
  
Assunto vindo desde um comentário no Face Book feito por R. Azevedo sobre a dificuldade e a burocracia na compra de alimentos para o pequeno zoológico mantido pelo município de Foz do Iguaçu.




        Esse artigo se refere ao Pregão Eletrônico. O pregão eletrônico é uma “evolução”, eu diria, um retrocesso de algo marcado desde o princípio, a que se deu o nome de: licitação e que venceu seu prazo de existência legal [...] e foi transformada em: pregão eletrônico. O vereador funcionário público de carreira, Eliseu Liberato, pessoa honesta, fez menção favorável ao pregão eletrônico, quando da questão das lâmpadas Led. Processo que sofreu um inquérito de averiguação com um resultado previsível e insosso. Creio que, com o pregão eletrônico, o mesmo resultado do inquérito que obtiveram com a “licitação” não eletrônica, não o teriam com o pregão eletrônico.


1. Não foi o prefeito quem inventou o pregão eletrônico [...] que pressupõe alternativas igual aos sites de hotéis: "no mesmo hotel v. encontra vários preços".
2. O pregão eletrônico é uma licitação eletrônica. Onde as empresas, que se unem ao monopólio, nem se dignam a mandar representantes.
3.  O “pregão”, significa dizer: monopólios secundários, de alimentos [...] de <<cooperativas>> ligadas a políticos estaduais e federais [...] pelo viés do PPP e a terceirização.
4. Cabe aos políticos e sindicalistas [...], imporem aos municípios um sistema eletrônico, transparente de compras!
5. Quando o sistema se impõe [...] anula o que seria o mais lógico: compra no próprio município! 
6. Erro político e econômico em função de acordos: "todo o processo deveria ser feito dentro do município e, de conhecimento público". Poderia sair no jornal local, o que é o melhor controle desde que o jornal não fosse controlado [...]. No entanto, si o prefeito decidir – resolver a questão dentro do próprio município, mantendo “o capital” dentro do município [...], o próprio MP processa o governo municipal, em função da “lei do pregão”. Ou seja, "se ficar o bicho come, se correr o bicho pega".
7. De outra forma, o MP é acionado por possíveis "concorrentes", também de fora da cidade ou, que não se sentem contemplados.
8. Um Zoo, não ter um responsável [...] pela compra de alimentos e depender [...] de secretarias [...], me parece absurdo além de uma total ausência de confiança, o que inviabiliza o Estado, por uma <<segunda>> vez, depois da “licitação eletrônica obrigada”.
9. Um comprador direto, faria compras dentro do município, com vários fornecedores de dentro do município, comprometendo moralmente [...] vários fornecedores da cidade. A possibilidade de corrupção seria pequena, e desde que, público. Seria quase um “máster chefe” de grande hotel.
10. Os deputados e os monopólios querem <<participar>> das economias dos municípios. Isso não é função de político.
11. Rejeitam a integração dos municípios, com receio que eles criem a sustentabilidade (real), regional.
12. A meu ver o prefeito, seja ele quem for é mais uma vítima do sistema. Não, uma pobre vítima, mas, uma vítima da própria falta de atitude política municipal, falta de uma imprensa forte e, uma inócua representação nas Assembleias do Estado.

João ...

Imagine o João, João foi autorizado a criar porco para fornecer nas escolas pagãs. Depois de João, veio mais dois amigos de João e alguns parentes, todos criando porcos para fornecer a um mercado pagão. E fizeram leis, garantindo que João e seus amigos continuassem fazendo isso. Certo dia, aparece um outro criador de porcos mais poderoso que João e seus “amigos concorrentes”, juntos. A lei do Estado maior garante que ele possa vender o seu porco.  Isso irrita profundamente o João e seus amigos que se obrigam a apertar-o-cinto e aumentar a produção e <<forçar>> um pouco mais, o trabalho. E tudo isso, regulamentado na lei. Vai ficando claro a João [...], que há um poder externo à cidade [...] que o força, a ele, aos seus amigos concorrentes e as pessoas que trabalham com eles. Inicialmente, ele culpa o principal concorrente, que chegou depois [...] e trouxe consigo essa modalidade competitiva que lei nenhuma consegue controlar [...]. E João chega a pensar em criar porcos para o grande produtor de porcos. Com criam galinhas infladas, para grandes empresas. Afinal, João e seus amigos participam de um clube seleto de grandes comerciantes e eles têm uma visão econômica diferenciada. Aquela visão de futuro, grandes negócios com outros países e assim por diante. E João se sente um inútil e começa a ter problemas com a própria produção. O curioso é que ninguém, de poder na cidade se preocupa com isso, pareceria que estivessem comprados [...], mas era péssimo admitir isso e não podia fazer isso em público, sem provas [...]. Esses amigos do clube, tinham um rito de prosperidade [...] quem questionasse isso, estaria fora do clube. De fato, João e seus amigos, apenas praticavam uma concorrência infantil, respondendo ao mercado local e não imaginavam o que seria uma concorrência profissional de grandes homens [...], grandes negócios [...]. Claro que essa concorrência profissional tem nome e é Monopólio, Cartel, Truste, Corporação, Globalização e Nova Ordem Mundial e por isso, as Corporações do Estado municipal, temem em se arvorar na defesa do João criador de porcos em uma cidade paganizada. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário