sexta-feira, 27 de setembro de 2019

CONTINGENCIAMENTO



CONTINGENCIAMENTO


Com R$ 13,8 milhões a menos, Unila adéqua orçamento de 2019

Cinco meses após o Ministério da Educação anunciar o contingenciamento de verbas nas universidades federais, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana alterou a rotina de atividades que, até o primeiro semestre, eram corriqueiras na instituição: aquisição de materiais de consumo; transporte inter-unidades; capacitação de servidores; e serviços exercidos por trabalhadores terceirizados, como jardinagem, vigilância e recepção. Por outro lado, a instituição conseguiu manter a maioria das bolsas nas áreas-fim da Universidade – ensino, pesquisa e extensão –, além dos auxílios estudantis.
Com os cortes, o orçamento caprichoso da UNILA para 2019 passou de R$ 43 milhões (previstos na Lei Orçamentária Anual) para R$ 29,2 milhões, uma redução de aproximadamente 32%.
“Desde o anúncio dos cortes, as equipes técnicas das pró-reitorias e secretarias realizam um processo de ajuste nos gastos institucionais, eliminando alguns serviços e reduzindo o intuito de contratos.
No Gabinete da Reitoria, por exemplo, o contingenciamento chega a 60% do orçamento previsto inicialmente. Já na Secretaria de Comunicação Social – área responsável por toda a divulgação institucional da UNILA –, o orçamento encolheu 76,02%.
Nas três áreas finalísticas – ensino, pesquisa e extensão –, foi estabelecido um contingenciamento máximo de 35% e um esforço de planejamento para manter todas as bolsas previstas para 2019.
Mesmo com essas estratégias, a Universidade vai fechar o ano com dívidas. Calcula-se que o déficit seja de R$ 3 milhões, caso os recursos não sejam [des]contingenciados. “A Universidade encontra-se atualmente em insolvência.
Extensão: cortes impactam em projetos inovadores e de internacionalização
A extensão tem por característica o desenvolvimento de atividades voltadas para a comunidade. Conforme o Relatório de Responsabilidade Social da UNILA, entre 2017 e 2018 foram mais de 9 mil pessoas – a maior parte delas moradores de Foz do Iguaçu e do Oeste do Paraná – que participaram de ações de extensão, como cursos gratuitos de línguas, capacitações para professores de escolas públicas e eventos culturais abertos à comunidade. Todas as ações de extensão – 200 no total – estão em andamento. Mas o corte impactou o orçamento previsto para custear a operacionalização de alguns projetos.
. “Havia previsão orçamentária para fretamento de transporte, para o desenvolvimento de atividades na Fronteira Tri nacional. Esse valor foi contingenciado em 98,3%. Com isso, haverá impacto direto na presença da UNILA na região e na contribuição da extensão na integração regional, impedindo a ampliação de projetos para outras cidades e o processo de internacionalização da educação superior”, explica a pró-reitora.
Os editais de Apoio à Participação de Docentes em Eventos e de Apoio a Viagens para Bancas Examinadoras de Programas de Pós-graduação tiveram um corte de 100%. O corte também foi de 100% nos programas Prioridade América Latina e Caribe; Apoio aos Grupos de Pesquisa; Apoio aos Programas de Pós-Graduação; e Apoio à Organização de Eventos na UNILA. “A prioridade da PRPPG, neste momento, é manter as bolsas vigentes”, diz D.

COMENTÁRIOS

Veja, si fala de um Escola Federal [...] que se propõe a fazer, a criar, a incentivar uma de uma integração latino Americana [...]. Existem muitas outras universidades federais. Mas, somente essa, tem o <<seu foco>> na Integração! De outra forma, como universidade federal, criada no período “Lula” (2007/08) ela viveu um intenso momento de prevaricação com os recursos públicos do governo que a criou e deixou o País em estado de calamidade, desde o próximo governo, ou deveria dizer “gôverna” [..], que ele próprio induziu o cargo de Presidente do País.

Agora retorno às Universidades Federais [...] todas. Supostamente, seus reitores e professores <<universitários>>, deveriam <<escrever>> a história do País e então, não haveriam surpresas e muito provavelmente estariam a favor do governo de JB. Mas, se não puderam <<localizar>> o problema econômico e político brasileiro na época, deveriam ao menos, cuidar para que gastos tolos, nunca, em hipótese alguma, excedessem a crítica situação do tesouro nacional, no governo Dilma. No entanto, gastaram muito dinheiro com anteprojetos e projetos de uma universidade “dos sonhos” de qualquer país do hemisfério sul. E deram início à construção e interromperam, até onde se sabe, por uma questão um tanto estranha com relação à geologia. Quando é sabido que na empresa estatal ou, binacional como se costuma dizer, há o maior e o melhor número de engenheiros de <<solo>> (?). Ou, deveria haver!

Voltando. Quando vejo estas reuniões de esforço de “economia de guerra”, com olhos voltados, exclusivamente ao ambiente interno à universidade [...], ambiente que eles próprios criaram [...], isso me parece bastante egoísta com relação a outro problema muito mais grave que são os milhões de desempregados no Setor Privado, que eles abominam por natureza do que fazem. Quando querem se formar para se manterem no serviço público. Que por sinal, se não for autônomo, até agora, seria a única coisa que os acolheria, como profissionais de humanidades, técnicos e clínicos. Imaginar que o Setor Privado da maioria das cidades o fizesse, seria uma ilusão! Em especial, considerando que o próprio Setor Privado esteja totalmente desmotivado e se segura por um fio, nada resistente.

Creio que seja o momento, de se pautar pela realidade do hemisfério sul. Digo, que ao menos, no Hemisfério Sul, a inteligência artificial [...] AI, não só é, artificial, como é virtual e não produz vida [...], naquilo que eles chamam de comunidade! Ao contrário, qualquer coisa parecida com virtualidade e artificialidade o será para controle das massas, o que me parece algo contraditório àquilo que pregam. Será?  
  

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