segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O ISENTÃO


O ISENTÃO


O Trecho que segue imediatamente, tirei do informativo Conexão Política.
O termo “isentão”, se refere à recente história da política brasileira que escondeu [...], o sumiço de <<um trilhão de reais>>, escondeu <<alianças criminosas>>, atrás de um simples adjetivo: “corrupto” de corruptela e o isentões não querem lembrar disso, como se isso, nunca tivera existido ou, porque querem mais ou, vão se lavar no próprio crime de lesa pátria. (Isso é apenas um “trocadilho” a análise original é de O. de Carvalho).

O presidente Jair Bolsonaro criticou a postura da imprensa após postar em suas redes sociais que o jornalista do Globo, Merval Pereira, recebeu R$375 mil para palestrar pelo Senac/RJ.
“Acabei de postar aí uma matéria sobre o Merval Pereira. Palestra por R$ 375 mil, tá legal? Tá ok? 375 ‘pau’ [por] uma palestra no Senac, tá ok? Façam matéria agora. Se vocês não fizerem nenhuma matéria sobre isso amanhã nos jornais, eu não dou mais entrevista para vocês, tá legal? Tá combinado? Toda a imprensa, tá combinado? E tem mais nome também, eu só botei um ‘nomezinho’ hoje. Não estou perseguindo ninguém. Agora, gastar dinheiro público para palestras, aí é brincadeira. Fica escrevendo o tempo todo lá críticas. [Tem que] Criticar, mas mostrar que é uma pessoa isenta, né? Imprensa isenta. Se não fizerem matéria escrita amanhã nos jornais, não tem mais entrevista para vocês aqui, tá legal? ”, declarou o presidente. (Trecho retirado do informativo Conexão Política, 26/08/2019).
____________________________

Uma empresa privada, se quiser pagar isso, para um cara falar, ou cantar, ou jogar bola, ou se masturbar na TV, seja ele ou ela quem for, boa sorte [...], é problema da empresa. Mas quando um SENAC que recebe verbas do governo e das corporações aliadas do “sistema político-econômico” corporativo [...], e ainda aliado a toda uma rede de escolas do sistema, faz isso [...], um pouco mais, um pouco menos, isso não importa [...], é mal sinal.
Não precisaria ser 375, poderia ser 5 mil! E não precisaria ser ninguém em especial, qualquer um!
Supõem-se, que um dirigente – diretor – do Senai, do Senac, não precise de recomendações de palestras. E digo isso, nesse momento, depois de tantos anos [...], fazendo coisas erradas ou inertes. E só agora, quando a “água-bate-no-traseiro”, é que se acordam?
Ou seja, é um SINAL de que o SENAC e SENAI, estão sendo fritados e trocados pelo seu concorrente [...], outro ISENTÃO, o SEBRAE.
O Senac e o Senai cumpriram uma missão <<decente>> enquanto a o setor industrial e as multinacionais civilizavam o País e o comércio crescia “a-olhos-vistos”.
Mas, com a quebra do parque industrial e uma <<mudança radical>> no sistema de produção Ocidental, que imigrou para a China [...] e, o nivelamento dos salários pelas funções serviçais [...], como a dos Eunucos, que vivem na brisa [...], vendo lindas mulheres [...], mas sem poder tocá-las – evidentemente, mais especificamente na Área de Serviços do Setor Privado! [...], que mais ou menos, foi o que restou para as cidades médias [...], então, o Senac e Senai se transformaram em uma espécie de “diploma empoeirado pendurado em parede”.
Essas instituições, incluindo o Sebrae, tiveram muito tempo [...], para pensarem sobre a produção, nos diversos modelos de municípios, mas nunca conseguiram transpor a barreira do comodismo [...], “em time que está ganhando não se mexe” [...], “as indicações têm preferências” [...], nunca se imaginaram, fora da “zona de conforto”. Os comandantes militares no geral, fazem isso, o tempo todo. As câmaras municipais também fazem isso.
Não é novidade! Isso é o caldo deletério de uma Cultura que criaram à sua “imagem e semelhança”, dos privilégios estatais, na contramão do ódio ao capitalismo.  E também a ignorância visceral desse último, que não soube, como não sabe reagir à política!
Realmente uma cultura artificial que os beneficiava enquanto outros eram esfolados. E isso parecia reconfortante, coisas do novo mundo! Como são hoje, reconfortante as elucubrações ideológicas e hipotéticas [...], e porque não, isentonas [...], que fundam a existência das Fundações Culturais aliadas às Universidades que também vivem a sua “zona de conforto”, até que o dinheiro escasseie.
Há duas possibilidades de o Senac RJ, ter feito essa bobagem: primeiro, o mais óbvio, movimentação de capital. Segundo, o mais grave, acreditar que possa entender em uma palestra de duas horas, o que não entendeu por toda uma vida! 


https://youtu.be/VciWYOv-x80



Nenhum comentário:

Postar um comentário