Sobre
a Audiência Pública, Terrenos, Transportes, Partidos Políticos (2)
2ª.
Parte
Acredito que o senhor C. Fertrin tenha
um real interesse no sucesso da
Audiência Pública [...], por ele próprio como político municipal e principalmente,
pela amplitude do tema: “Pois que um
homem não tem o direito de impedir a
outro de ter uma cabana que seja e um meio de trabalho [...] e, é disso que se trata”.
Nesse ponto vou traçar um paralelo com
a questão dos transportes de massas
e outros transportes. Isso o que
faço tem a única intenção de ampliar a discussão: assim como os pintores como Eloá de F. do I. [...],
tem interesses específicos em pintura,
tintas, telas, pincéis, salões de exposição e ambiente de artistas pintores e
público, devo crer, que os políticos
devam ter seu espaço na mídia institucional, internet e televisão, para os
constantes embates políticos.
Muito se tem falado sobre o ar condicionado nos ônibus e sobre os taxistas de maneira geral. Não posso
acreditar que tenham pêgo alguns ônibus emprestados para mera exposição. Até o
vereador J. Miranda se serviu com “cobrador” da primeira e única experiência
pública.
De outra forma, tendo 16 ônibus com ar
condicionado, surge outro fenômeno, depois
daquele do gasto de combustível e das portas abertas etc., agora se trata da manutenção! Isso é assunto técnico. Mas posso
dizer que o sistema de ar condicionado é para o meio do verão, quando
realmente é insuportável andar em
ônibus e a manutenção, é antes e depois, portanto, duas por ano. Eu uso ônibus.
De resto é uma má vontade sem limites –
eles não usam ônibus – e não é por causa do preço da passagem, do gasto quando
se abre a porte ou devido a manutenção, mas sim, por um maldito acordo entre o monopólio de transporte e o Estado municipal.
Daí vem a queda de braços. Lembremos da
Licitação de 2010, quando as empresas cobraram 10 milhões para
colocarem Catracas Eletrônicas e Rampas [...], e o prefeito P. M.
Donald, cobrou [...], 10 milhões
pela licitação [...].
Mais recentemente em uma Comissão de
Inquérito sobre o transporte em F. do I. o senhor Alamini, então representante
do Consórcio, cobrou ao município a
dívida de 43 milhões de reais.
O que é possível notar, nisso que foi
dito, é que o acordo do Estado
<<mais uma vez>> é quem criou problemas [...], e veja, não pela licitação de 2010, mas pela concessão policial de um
<<monopólio>>. E agora, de alguma forma querem fazer o mesmo com os
táxis de muitos nomes.
Se o sistema Uber etc., localizou ou, serviu
para mostrar <<injustiças>> com relação aos táxis [...], então,
que se acabe com a injustiça.
Ora meus amigos, o transporte
individual é um luxo pela diversidade
de locais a que se dispõe a ir e que, sempre é um problema que o motorista tem
que resolver imediatamente e ter um GPS. E convenhamos que o luxo é para a sociedade
que tem essa alternativa. Qualquer “caminho de rato”, pode ser feito por outros
tipos de transporte: ônibus, vãs, bondes, charretes, barcos, balsas, etc.
Apesar de ser um luxo para a sociedade, o sistema original sofre pela intervenção do Estado municipal e, as
centenas de leis, vindas não se sabe de onde. As coisas não deveriam acontecer
dessa forma.
Digamos que o senhor X ao invés de abrir
uma pequena indústria de enlatados de
peixe, queira transformar sua decadente
agência de veículos em veículos de transporte individual e oferece-los, aos veículos, a motoristas
dispostos a fazer o serviço de taxi,
meio dia, um dia, uma semana, um ano, quando
desejar e então, monte uma garagem central, como é nos EUA.
Agora, imaginemos que a situação de emprego piore um pouco mais na cidade,
porque foi isso, que levou pessoas a comprarem motocicletas para o trabalho e então, aconteça de pessoas usarem o próprio carro para o transporte
individual porque a lei, a burocracia e, a condição moral da cidade, dificulta o simples ato de ir à garagem do senhor X
e sair com um carro e ganhar o seu dia.
Se o leitor entendeu a sinuosidade das
questões, vai entender porque os partidos políticos não aprofundam a questão
para soluciona-la. Inicialmente, discutindo formas de geração de empregos.
Como sugestão, que se usasse parte do
dinheiro do Turismo das Cataratas, para gerar imediatamente 6 mil empregos,
creio. É uma questão matemática. Mas a questão humana é bem objetiva, você só
pode gerar empregos, criando ambiente
de emprego que gerem perspectivas e
algum consumo natural em função de um objetivo. Ora, que Eloá se sinta motivada
a comprar uma nova tela! Isso poderia ser feito mudando o horário da Área de
Serviços preponderante em F. do I. Por exemplo, acabar de uma vez por todas com
o trabalho de 2ª. a 2ª. em parte se usando do sistema industrial de 2ª. a 6ª.,
que também é usado pelo Estado e governo. |001|. E em parte criando outra
alternativa de trabalho, nos feriados e finais de semana. A mesquinhez do meio
expediente do sábado é a diferença de a pessoa acordar com disposição para a
vida, ou não! Uma forma de horário de trabalho não anula a outra, cria opções.
E tudo depende da especialização da empresa.
Não obstante, tudo isso só pode e deve ser discutido e, publicamente, precisamente de onde surgem as leis [...] e como vimos, <<as
leis>> surgem também de um Édem parasitário de uma nobreza que ignora o trabalho alheio [...], e desvelar esse enigma do Édem e da realidade da vida de trabalho das
pessoas, sejam elas empresários ou empregados, isso é função dos políticos, porque eles são os cobradores – que não seja função da
Câmara Municipal – mas é função dos partidos, dos diretórios e executiva
municipal.
_______________________________
|001| - Por favor, não façam
comparações entre o Estado (polícia, hospital) e o Setor Privado (hotelaria
etc.), os valores pagos são inconciliáveis entre Estado e Setor Privado, ao
ponto de funcionários públicos comprarem trabalhos nos finais de semana. Casos
recentes de incêndio no Amazonas – pela oportunidade de ganhos excedentes no
setor público –, demonstraram que a solidariedade, pode ter várias faces,
inclusive do incendiário, quando protege o amigo do perigo.
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