sábado, 31 de agosto de 2019

Sobre a Audiência Pública, Terrenos, Transportes, Partidos Políticos (2)


Sobre a Audiência Pública, Terrenos, Transportes, Partidos Políticos (2)


2ª. Parte

Acredito que o senhor C. Fertrin tenha um real interesse no sucesso da Audiência Pública [...], por ele próprio como político municipal e principalmente, pela amplitude do tema: “Pois que um homem não tem o direito de impedir a outro de ter uma cabana que seja e um meio de trabalho [...] e, é disso que se trata”.
Nesse ponto vou traçar um paralelo com a questão dos transportes de massas e outros transportes. Isso o que faço tem a única intenção de ampliar a discussão: assim como os pintores como Eloá de F. do I. [...], tem interesses específicos em pintura, tintas, telas, pincéis, salões de exposição e ambiente de artistas pintores e público, devo crer, que os políticos devam ter seu espaço na mídia institucional, internet e televisão, para os constantes embates políticos.
Muito se tem falado sobre o ar condicionado nos ônibus e sobre os taxistas de maneira geral. Não posso acreditar que tenham pêgo alguns ônibus emprestados para mera exposição. Até o vereador J. Miranda se serviu com “cobrador” da primeira e única experiência pública.
De outra forma, tendo 16 ônibus com ar condicionado, surge outro fenômeno, depois daquele do gasto de combustível e das portas abertas etc., agora se trata da manutenção! Isso é assunto técnico. Mas posso dizer que o sistema de ar condicionado é para o meio do verão, quando realmente é insuportável andar em ônibus e a manutenção, é antes e depois, portanto, duas por ano. Eu uso ônibus.
De resto é uma má vontade sem limites – eles não usam ônibus – e não é por causa do preço da passagem, do gasto quando se abre a porte ou devido a manutenção, mas sim, por um maldito acordo entre o monopólio de transporte e o Estado municipal.
Daí vem a queda de braços. Lembremos da Licitação de 2010, quando as empresas cobraram 10 milhões para colocarem Catracas Eletrônicas e Rampas [...], e o prefeito P. M. Donald, cobrou [...], 10 milhões pela licitação [...].
Mais recentemente em uma Comissão de Inquérito sobre o transporte em F. do I. o senhor Alamini, então representante do Consórcio, cobrou ao município a dívida de 43 milhões de reais.
O que é possível notar, nisso que foi dito, é que o acordo do Estado <<mais uma vez>> é quem criou problemas [...], e veja, não pela licitação de 2010, mas pela concessão policial de um <<monopólio>>. E agora, de alguma forma querem fazer o mesmo com os táxis de muitos nomes.
Se o sistema Uber etc., localizou ou, serviu para mostrar <<injustiças>> com relação aos táxis [...], então, que se acabe com a injustiça.
Ora meus amigos, o transporte individual é um luxo pela diversidade de locais a que se dispõe a ir e que, sempre é um problema que o motorista tem que resolver imediatamente e ter um GPS. E convenhamos que o luxo é para a sociedade que tem essa alternativa. Qualquer “caminho de rato”, pode ser feito por outros tipos de transporte: ônibus, vãs, bondes, charretes, barcos, balsas, etc.
Apesar de ser um luxo para a sociedade, o sistema original sofre pela intervenção do Estado municipal e, as centenas de leis, vindas não se sabe de onde. As coisas não deveriam acontecer dessa forma.
Digamos que o senhor X ao invés de abrir uma pequena indústria de enlatados de peixe, queira transformar sua decadente agência de veículos em veículos de transporte individual e oferece-los, aos veículos, a motoristas dispostos a fazer o serviço de taxi, meio dia, um dia, uma semana, um ano, quando desejar e então, monte uma garagem central, como é nos EUA.
Agora, imaginemos que a situação de emprego piore um pouco mais na cidade, porque foi isso, que levou pessoas a comprarem motocicletas para o trabalho e então, aconteça de pessoas usarem o próprio carro para o transporte individual porque a lei, a burocracia e, a condição moral da cidade, dificulta o simples ato de ir à garagem do senhor X e sair com um carro e ganhar o seu dia.

Se o leitor entendeu a sinuosidade das questões, vai entender porque os partidos políticos não aprofundam a questão para soluciona-la. Inicialmente, discutindo formas de geração de empregos.
Como sugestão, que se usasse parte do dinheiro do Turismo das Cataratas, para gerar imediatamente 6 mil empregos, creio. É uma questão matemática. Mas a questão humana é bem objetiva, você só pode gerar empregos, criando ambiente de emprego que gerem perspectivas e algum consumo natural em função de um objetivo. Ora, que Eloá se sinta motivada a comprar uma nova tela! Isso poderia ser feito mudando o horário da Área de Serviços preponderante em F. do I. Por exemplo, acabar de uma vez por todas com o trabalho de 2ª. a 2ª. em parte se usando do sistema industrial de 2ª. a 6ª., que também é usado pelo Estado e governo. |001|. E em parte criando outra alternativa de trabalho, nos feriados e finais de semana. A mesquinhez do meio expediente do sábado é a diferença de a pessoa acordar com disposição para a vida, ou não! Uma forma de horário de trabalho não anula a outra, cria opções. E tudo depende da especialização da empresa.
Não obstante, tudo isso só pode e deve ser discutido e, publicamente, precisamente de onde surgem as leis [...] e como vimos, <<as leis>> surgem também de um Édem parasitário de uma nobreza que ignora o trabalho alheio [...], e desvelar esse enigma do Édem e da realidade da vida de trabalho das pessoas, sejam elas empresários ou empregados, isso é função dos políticos, porque eles são os cobradores – que não seja função da Câmara Municipal – mas é função dos partidos, dos diretórios e executiva municipal.
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|001| - Por favor, não façam comparações entre o Estado (polícia, hospital) e o Setor Privado (hotelaria etc.), os valores pagos são inconciliáveis entre Estado e Setor Privado, ao ponto de funcionários públicos comprarem trabalhos nos finais de semana. Casos recentes de incêndio no Amazonas – pela oportunidade de ganhos excedentes no setor público –, demonstraram que a solidariedade, pode ter várias faces, inclusive do incendiário, quando protege o amigo do perigo.


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